Museu do Amanhã cria debates mensais sobre sustentabilidade
Imagem feita em evento anterior no Museu. No momento da publicação desta página, o Museu do Amanhã não se encontra aberto ao público, devido à pandemia de Covid-19.
Com o programa "Diálogos para a Sustentabilidade", o Museu do Amanhã, numa iniciativa do IDG, pretende ajudar a construir pontes e caminhos para uma sociedade moldada em preceitos mais sustentáveis. Como pontua Airton Krenak, pensador indígena brasileiro, “nosso tempo é especialista em criar ausências: do sentido de viver em sociedade, do próprio sentido da experiência da vida". No lugar de ausência, queremos ser presença. Em vez do silêncio, conversa.
“Queremos fomentar discordâncias, concordâncias, ideias. Sempre às tardes, com diálogos agendados uma vez por mês, é ancorado em plataforma que permite - e incentiva - o bate-papo como numa roda de conversa. Aqui, o participante é instado a provocar, dialogar”, diz o jornalista Emanuel Alencar, assessor de Sustentabilidade do IDG.
Sempre com dois debatedores, o programa joga luz em diversos temas relacionados à vida no planeta, à necessária descarbonização da economia, à biodiversidade, ao saneamento básico, ao desenvolvimento humano. Duas décadas depois de o químico holandês Paul Crutzen, do Instituto Max Planck, popularizar o termo Antropoceno, o Diálogos se propõe a amplificar o debate feito intramuros no Museu.
O primeiro encontro, em 30 de junho, reuniu a bióloga Marcia Chame e o engenheiro florestal Telmo Borges para debaterem "Reflorestamento e pandemias". Com mediação de Emanuel Alencar, o encontro contou com a participação de 48 pessoas e ficará disponível nas redes sociais do IDG. No dia 15 de julho, o convidado foi o jornalista André Trigueiro, com o tema "Água e desenvolvimento". O debate foi transmitido ao vivo pelo YouTube do Museu. Você pode conferir abaixo na íntegra.