IDG fará a gestão do Museu das Favelas, em São Paulo

Foto: Divulgação | Governo do Estado de São Paulo

 

O IDG venceu concorrência para ser o gestor do Museu das Favelas, em São Paulo. Proposto pela Central Única das Favelas (Cufa) para a Secretaria de Cultura do Estado de São Paulo, o Museu tem previsão de abertura para junho de 2022 e ficará localizado no Palácio dos Campos Elíseos, na região central da capital paulista.

 

O Museu nasce em um momento que as favelas se firmam como territórios cuja diversidade social, política, cultural e, sobretudo, econômica resulta em organismos plurais, fruto da construção de visões, memórias, histórias e estéticas positivadas desse ambiente e protagonizadas por seus próprios moradores e moradoras, conscientes das barreiras impostas pelos estereótipos criados.

 

"O Museu das Favelas surge para cumprir uma lacuna de visibilidade e reflexão sobre as comunidades periféricas no Brasil, numa perspectiva de fazer junto, interna e externamente, um espaço de referência plural, dinâmico e potente em sinergia com quem vive e pensa as favelas no País. Queremos criar lugares de fala para histórias antes não prestigiadas por espaços públicos de memória", comenta Ricardo Piquet, Diretor e Presidente do IDG.

 

O equipamento abrigará exposições de longa duração, exposições temporárias, além de Centro de Formação, Empreendedorismo e Economia Criativa. O espaço pretende se tornar uma plataforma para a observação dos fazeres e saberes desenvolvidos ao longo dos últimos anos, além de possibilitar o protagonismo de iniciativas das favelas brasileiras, fortalecer e dar apoio aos agentes, profissionais e associações que atuam no desenvolvimento dos coletivos de memória, de criatividade e de cultura.