Mulheres fortalecem laços e luta no IDG

 

No Brasil, apenas 20% dos nomes de ruas, praças e avenidas fazem referência a mulheres e suas conquistas, segundo pesquisa da revista Gênero e Número. Considerando que 51,7% da população brasileira é feminina, de acordo com o IBGE, o IDG convidou as suas colaboradoras para refletir sobre essa desigualdade de gênero nos territórios, a partir de suas próprias vivências. A programação, que marcou o Dia Internacional das Mulheres, incluiu rodas de conversa no Paço do Frevo e no Museu do Amanhã durante a tarde da segunda-feira, dia 9.

 

Nos encontros, as colaboradoras passaram uma tarde inteira compartilhando suas experiências, histórias e conquistas e homenagearam as mulheres que elas consideram especiais escrevendo seus nomes em réplicas de placas de rua. Com muita emoção, as mulheres tiveram a oportunidade de aprofundar seus laços, seu sentimento de sororidade e sua união na busca por igualdade de gênero em meio a uma sociedade patriarcal e profundamente machista.

 

Além dos diálogos entre as colaboradoras, o Museu do Amanhã e o Paço do Frevo também criaram atividades para o público e convidadas especiais. No Paço, toda a programação do mês de março — incluindo Arrastão do Frevo, debates e Observatório do Frevo — está reunindo mulheres como protagonistas. No Museu do Amanhã, o projeto “Meninas de 10 anos” terá nova edição em 2020, trazendo participantes da primeira. A atividade é um desdobramento do Seminário “10 meninas na construção dos amanhãs” realizado no Museu do Amanhã em parceria com o Fundo de População da ONU (UNFPA).

 

Nesta terça-feira, dia 10 de março, a ONU recomendou que as empresas tenham 30% de mulheres em cargos de alta liderança até 2025 e, opcionalmente, 50% até 2030. No IDG, elas compõem 50% da diretoria e são maioria tanto na equipe quanto em cargos de liderança. O instituto acredita e investe na diversidade, na certeza que ela contribui para o conhecimento e amplia nossas perspectivas.