O Museu do Amanhã completa neste mês de dezembro quatro anos de operação e a marca de quatro milhões de visitantes. Para comemorar, o Instituto de Desenvolvimento e Gestão promoveu nesta quinta, dia 12, um café da manhã com parceiros, patrocinadores, Vizinhos e Amigos do Amanhã, membros do seu comitê científico, do Conselho Fiscal e Administrativo, além de colaboradores e a imprensa.

No encontro, Ricardo Piquet, presidente do IDG, ressaltou a importância dos parceiros na gestão, programação e mobilização para que o equipamento continue, em 2020, sendo um museu educador e oferecendo uma experiência de qualidade aos visitantes. “O IDG é essencialmente uma casa de parcerias, de redes, de articulação. Uma de nossas especialidades é justamente essa: conectar pessoas e projetos. Compartilhar conhecimentos e inovações. Promover encontros como o de hoje que juntam muitos dos que  zelam e atuam por esse Museu. Com os cortes orçamentários ocorridos em 2019 esse trabalho só foi possível pela gestão eficiente e as muitas parcerias firmadas ”.

Em novembro deste ano, a Prefeitura propôs prorrogar o contrato de gestão do equipamento com o IDG, de 1 de dezembro de 2019 a 1 de dezembro de 2020. O IDG aceitou o desafio e permanecerá à frente do museu sem repasses da Prefeitura.

— Um museu que pensa o amanhã também deve buscar a inovação no modelo de gestão. Otimizamos processos e reduzimos custos, ao mesmo tempo em que ampliamos nossa relação com os patrocinadores — comenta Henrique Oliveira, diretor executivo do museu.

Uma das novidades deste mês de aniversário é a inauguração de uma mostra sobre sua história, no dia 17, data em que o museu foi aberto,  e a promoção de atividades gratuitas para o público nos dias 14 e 15 de dezembro. Além disso, o visitante terá novidades no aplicativo do museu, com audioguias, audiodescrições e vídeo em libras, ampliando a acessibilidade aos conteúdos e melhorando a jornada de visitação. A exposição de longa duração também ganhará atualizações, a partir de janeiro, nos interativos da IRIS+ e do jogo da pegada ecológica.

“O novo aplicativo vem ao encontro de ampliarmos cada vez mais o programa de acessibilidade do Museu do Amanhã. Com as ferramentas novas no aplicativo, os visitantes, principalmente educadores, podem estudar e planejar a sua visita antecipadamente, tendo acesso ao conteúdo pelo celular”, comenta Roberta Guimarães, diretora de Operações do Museu do Amanhã.

Tendo a diversidade como tema transversal, em 2020 o museu tratará de quatro macro-temas: Baía de Guanabara, Mares e Oceanos, Comunidades e Cidades,  Emergência Climática e Amazônia. A previsão é que este último dê vida a uma exposição temporária, que já está em fase de pesquisa e tem um time de consultores, liderado pelo cientista Paulo Artaxo. A data de inauguração ainda será definida.